Ir ao contido
Gastos de envío dende 1,95€! 📦
Gastos de envío dende 1,95€! 📦
FRANCISCA HERRERA Y GARRIDO. OBRA EN GALEGO

FRANCISCA HERRERA Y GARRIDO. OBRA EN GALEGO

por Camiño Noia Campos
€35,00
ISBN 9788409643974

 

Francisca Herrera y Garrido (A Coruña 1869–1950), a filla menor dunha familia da burguesía acomodada da Coruña, foi unha escritora romántica en galego e castelán. Lectora de Rosalía de Castro desde os doce anos, admirouna durante toda a vida. 
Os seus primeiros libros son de poesía. A partir de 1916 continúa publicando composicións poéticas en revistas e xornais galegos e da emigración. E no ano 1920 publica a súa primeira novela en galego, Néveda, a primeira escrita por unha muller, moi valorada por Murguía e Vicente Risco. En 1922 saca a novela curta A y‑alma de Mingos na Editorial Céltiga de Ferrol e Pepiña, a primeira novela en castelán. En 1925 publica a novela curta Martes d’antroido na Editorial Lar da Coruña e a estas obras de narrativa engade a publicación de Reproba en 1926 e Familia de lobos en 1928. 
O esforzo admirable de escribir en galego no primeiro terzo do século XX só se afronta cun fondo convencemento do que se fai. 
«Ó meu distinto, verdadeiro amigo: inda mais: o meu bon hirmán spritual: 
[…] Galiza, este meu amoriño da terra… (estou a esquirbir en “común”) e da sua fala, santamente doce, namoreira: sutil […] Esquírbolle n‑a miña léngoa nativa, por enterder mais gustoso iste troque […]
 ¡Ah, meu bon irmán! Iste meu curazón galego non abrochará xamais en froitos castelans! Penso en galego, inda esquirbindo en cualquer outra léngoa! As miñas conceuciós; a miña y‑alma! feitas istán co-ista benedecida terra […]
Sempre sua verdadeira amiga, que saudao agarimosamente»
Francisca Herrera y Garrido

A Real Academia Galega o 4 de marzo de 1945 comunicoulle oficialmente que fora designada membro numerario para ocupar a cadeira 037, que a convertería na primeira muller chamada a ingresar na devandita institución. Vicisitudes burocráticas propias daquela época impediron que lese o seu preceptivo discurso de ingreso antes da súa morte. No ano 1987, dedicóuselle a ela o Día das Letras Galegas.

ÍNDICE
PRÓLOGO DEL EDITOR ............................................................ 13
José Leoncio Areal
LIMIAR ...................................................................................... 19
Camiño Noia Campos
BIOGRAFÍA DE FRANCISCA HERRERA Y GARRIDO
Camiño Noia Campos
 Orixe familiar, infancia e xuventude ................................... 25
 Primeiras poesías e textos en prosa (1894-1913) ................ 44
 Poesía galega (1900-1920) ...................................................... 54
 Vida e obra a través da correspondencia con
 Philéas Lebesgue (1920-1945) ............................................... 71
 Etapa republicana (1931-1936) ....................................... 100
 Anos da Guerra Civil (1936-1939) ................................. 109
 Derradeira etapa de vida de Herrera (1939-1950) ........... 115
 Académica electa da Real Academia Galega ............... 126
 Conclusión ............................................................................. 131
 Epílogo ................................................................................... 133
NOTAS BIOGRÁFICAS DEL EDITOR
José Leoncio Areal
Justificación ........................................................................... 139
nota i: Aspectos biográficos ignorados .............................. 140
6 francisca herrera y garrido
 Entorno familiar progresista ........................................... 141
 Amistades progresistas .................................................... 146
nota ii: La Guerra Civil y sus consecuencias ..................... 148
nota iii: Designación como miembro numerario
 por la Real Academia Galega .............................................. 150
nota iv: Cartas de Francisca Herrera a Philéas Lebesgue
 Cartas: Voces de todas las horas .................................... 155
 La guerra civil de Francisca Herrera .................................... 158
 Contradicciones ........................................................... 158
 Echando leña al fuego ................................................ 162
 Pro paz social ............................................................... 164
 Compromisos ............................................................... 166
 Una guerra de lenguas ............................................... 169
 Censura y autocensuras ............................................. 171
 El silencio de la paz ..................................................... 173
nota v: El feminismo de Francisca Herrera y Garrido
 Persona y discurso feminista ........................................... 179
 De un artículo de Francisca Herrera en El Ideal Gallego .. 186
 «La mujer como factor en la regeneración social» ....... 189
nota vi: Sentir y comprender las razones de un idioma
 gallego normalizado ................................................... 193
ANÁLISE DA OBRA
Camiño Noia Campos
 Análise da poesía .................................................................. 201
 Temas e motivos poéticos ................................................ 205
 Poesías narrativas ............................................................. 206
 Cantos a Galicia, á súa paisaxe e ó mundo rural .......... 213
 Poesía de corte intimista .................................................. 218
 Poesía relixiosa .................................................................. 222
 Poesía de circunstancias ................................................... 225
 Métrica e tonalidade ......................................................... 228
Coda final ........................................................................... 231
 Análise da narrativa ............................................................. 233
índice 7
 Outros textos narrativos ................................................... 239
 ‘Néveda’: primeiro acerto lingüístico e estilístico na
novela galega, por Carme Ríos Panisse ........................ 245
CRITERIOS DE EDICIÓN ........................................................ 267
Camiño Noia Campos
 Grafías .................................................................................... 270
 Fonética ................................................................................... 272
 Morfoloxía nominal e verbal ............................................... 276
 Sintaxe .................................................................................... 277
 Léxico .................................................................................... 278
BiBLiografÍa ........................................................................... 281
OBRA POÉTICA
Sorrisas E Bágoas ............................................................... 297
aoS GaLLEGoS EmiGRadoS En améRica ..................................... 299
poR quE choRaS? Á miña naiciña! .......................................... 300
camiño toRto. miStERioS da GRacia ....................................... 301
poR quE o nomEan «FoLLaS novaS»? ...................................... 317
pEtaR na iaLma ........................................................................ 319
a miña maRuxiña (dEndE SEviLLa) .......................................... 329
mEu anxo ................................................................................. 332
LEmBRanza doS canEiRoS ........................................................ 335
moRto ou vivo! ........................................................................ 337
choRaR con SEntido ............................................................... 352
a Lúa .................................................................................... 352
EmiGRou! .................................................................................. 354
oS FEitizoS ................................................................................ 358
a nai dE RoSiña ....................................................................... 360
a pEpa .................................................................................... 371
aR dE dEFunto ......................................................................... 371
o dELoR dE LoLa ...................................................................... 374
8 francisca herrera y garrido
a múSica GaLLEGa ................................................................... 380
outono: aS caStañaS .............................................................. 381
o capitÁn (o pino mÁiS aLto dE oLEiRoS) ................................. 382
a pRimEiRa FoRnada ................................................................ 392
o maRquéS ............................................................................... 394
 «quEn quER pR’EÍ Bo LEitE…?» ................................................ 399
oLEiRoS. noSa viRxEn! .............................................................. 403
invERno no montE! ................................................................. 405
mantEnza daS aLmaS .............................................................. 407
oS ovoS pRa o cazadoR dE RapoSoS ........................................ 417
todo viRou .............................................................................. 418
cantaRES .................................................................................. 421
a Súa FESta .............................................................................. 425
dEndE oLEiRoS. «o pRoBiño» ................................................... 425
camiño da iaLma .................................................................... 429
SaBER dE coitaS ........................................................................ 429
oLEiRoS, pRóS SEuS moRtoS ó EntERRo ..................................... 430
non hai nai pRoBE ................................................................... 432
SupERSticióS ............................................................................. 435
FaRRuca ................................................................................... 438
cantaR do mERLo .................................................................... 444
moRRER… pRa nacER EnRiBa ................................................... 444
o ciRio da nai .......................................................................... 448
cadRo tomado dEndE SoñEiRo ................................................ 449
o mEu tESouRo ......................................................................... 451
a maioR coita .......................................................................... 452
a tRatanta .............................................................................. 453
aLmaS En pEna ......................................................................... 458
pREto dE dioS ........................................................................... 461
Á miña naiciña no tRiStÍSimo dÍa do mEu Santo ................... 463
coRoaS a aLoGaR .................................................................... 465
nunca mE quixo! ..................................................................... 466
a mEdoSa ................................................................................. 471
mEu choRaR! ............................................................................ 488
índice 9
 aLmaS dE muLLER... voLaLLaS na Luz! .................... 489
unaS cuantaS paLaBRaS… ...................................................... 491
 [déchESmE FRoRES] ................................................................... 495
canción da chuvia ................................................................. 496
contoS dun aFiLLado dE dEz anoS ......................................... 498
Fai novE anoS! ......................................................................... 499
aLma BRanca ........................................................................... 501
aGoiRoS .................................................................................... 519
a túa EntRada no mundo ...................................................... 522
a cEStEiRa ................................................................................ 523
cELEiRa! .................................................................................... 529
muLLER… ou nai? ................................................................... 530
pRoBiño! ................................................................................... 548
como aman aS GaLLEGaS ......................................................... 550
noSaS EStRELaS ........................................................................ 566
SaLvE .... .................................................................................... 568
o quE non moRRE .................................................................... 569
n’hai pioR xoRdo… ................................................................. 588
manuELa dE paStoRiza ............................................................ 589
montEaGudo, pRoBE (quEixaR dun LaBREGo) ......................... 606
o maL d’hoxE ........................................................................... 610
dELoR dE nai ............................................................................ 619
FRoL dE tEStamEnto ................................................................ 621
quE FuchE! ............................................................................... 634
ao mESmo, mEu pEpiño! ............................................................ 635
a campÁ (LEi doS quE SintEn) ................................................. 636
tRiStuRa ................................................................................... 639
aStRa do piSaR daS zocaS ....................................................... 641
a EtERna cÁntiGa! ................................................................... 647
maRÍa coRREdoiRa ................................................................... 649
moRRiña ................................................................................... 650
candEaS E RoSaS ...................................................................... 660
dESpERtaR FantÁStEco ............................................................. 663
miña caSa da cuSta ................................................................ 669
10 francisca herrera y garrido
BicoS da noitE ......................................................................... 670
madRaStona. SEmpRE o dELoR! ................................................ 672
 «aLa!, LEvadE oS pREcEBES» ..................................................... 684
unha ESEución! «pan pERdido» .............................................. 686
puBLiCADAS EN XORNAIS E REVISTAS
Poesías sobre rosalía, Publicadas en vida GaLLEGa
e no diaRio dE GaLicia ........................................................... 693
 un aLoumiño Á nai da poESÍa ............................................ 693
 a RoSaLÍa caStRo dE muRGuÍa
 (na EREución do SEu monumEnto) ..................................... 697
 [poR man diSa Rapaciña] ...................................................... 699
 a RoSaLÍa caStRo. Á inmoRREntE RExuRxidoRa
 da poESÍa GaLEGa ................................................................ 700
frores do noso Paxareco ....................................................... 701
 RoSa doS hERvaLES, a noSa xuSticia (RoSa dE cRiSto) ....... 703
 ao mEu nunca ESquEncido aFiLLado ................................. 713
 Santa maRta dE BaBÍo (RoSEiRa da Ruda) .......................... 714
 «mERca poma! (RoSa do hERBEdo). FoLLaS BEnditaS .......... 717
 noSa chuRRa (RoSa da GuindEiRa) ..................................... 720
 BEn oRnEaS (chaRumaS) ..................................................... 721
 EStaLoxoS. cando Eu ERa Rica ............................................ 725
 FRoR dE RomEiRo. quE BuScaS! ............................................ 727
Poesías Publicadas en xornais e revistas
a Partir do ano 1919 .............................................................. 729
 SoFÍa caSanova ................................................................... 729
 Á miña FEiticEiRa cuRmÁn
 maRÍa LuiSa FERnÁndEz GaRRido y ayESta .......................... 731
 con REcipRocidadE. mEu iRmÁn montañéS! ....................... 732
 LERoS d’iRmÁnS. poRtuGaL E GaLiza ................................... 734
 cÁntiGaS…? ........................................................................ 736
 a FaRRuquiño poRta da Enciña .......................................... 739
 LEmBRanza dunha invitación aGaSaLLoSa ....................... 742
 pR’a noSa SiñoRiña da GRELa ............................................. 744
índice 11
 ¿muERtE? Sant-yaGo E GaLicia ........................................... 746
 FoLLaS muRchaS .................................................................. 749
 quER BoaS piñaS! ................................................................. 751
 a noSa nai GaLicia ............................................................. 753
inéditoS
adióS aoS mEuS iRmanciñoS E maRiquiña quERidoS ............... 757
pRoBE xan! ............................................................................... 759
mEu LEito ................................................................................. 775
miña nai! ................................................................................. 777
cuadRoS dE oLEiRoS. o noSo cREGo ........................................ 778
moitaS dúcEaS dE vEciñoS! a noSa caSa d’oLEiRoS ................ 780
GaLiza, a hiStóREa, a miña pRópEa dEvoción ........................ 787
 [—CASTELaR! – ENRÍQUEZ!] ..................................................... 788
ó GRan tRiBuno poEta Excmo. SR. dn. juan ............................ 791
OBRA NARRATIVA
NÉVEDA .................................................................................... 795
A Y-ALMA DE MINGOS ............................................................ 925
MARTES D’ANTROIDO ........................................................... 945
A NETA DA NAIPEIRA ............................................................ 981
CONTOS DA MONTAÑA ..........

____

Editorial: Trea  09-2024
Idioma: Galego

Páginas: 1008