Este trabalho aborda o funcionamento do sistema cultural galego na passagem do franquismo para a regime autonómico.
Com base na análise do processo de construçom do Sistema Literário Galego entre 1974 e 1978, o livro estuda a estrutura, a evoluçom, a distribuiçom social e geocultural, as relaçons internas e externas, e as normas e os materiais com que som estabelecidas as margens desse sistema deficitário. O estudo ocupa-se, aliás, dum período histórico caracterizado pola forte mudança política e em que som fabricadas ou socializadas no espaço político e cultural da Galiza um conjunto alargado de ideias em grande medida ainda hoje vigorantes. Para além de analisar as tomadas de posiçom, os programas e as estratégias planificadoras com que os grupos ativos nos campos político e cultural da Galiza do final do franquismo pretendem balizar e identificar a comunidade galega, umha leitura desde o presente pode, quiçá, ajudar a entender as posiçons ocupadas na Galiza autonómica por esses grupos, assim como o relativo sucesso ou fracasso das suas ideias e estratégias político-culturais em relaçom com o grau de naturalizaçom delas na sociedade galega. Quiçá, até, essa leitura seja oportuna para nos perguntarmos em que medida as ideias e estratégias que hoje nos construem garantem a soberania e a viabilidade da Galiza como comunidade político-cultural diferenciada, e de que maneira elas contribuem, ou nom, para o bem comum. Roberto Samartim (Redondela, 1971) formou-se em Filologia Galega, Filologia Portuguesa e em Estudos Clássicos e Medievais na Universidade de Santiago de Compostela (USC), onde se doutorou em 2010 com a tese que está na origem deste livro. Desde 2006 é professor na Faculdade de Filologia da Universidade da Corunha (UdC). Integra o Grupo Galabra de Estudos na Cultura (na USC e na UMinho) e o Grupo de Estudos Territoriais da UdC. Este livro faz parte dos resultados do projeto de investigaçom FISEMPOGA, do Grupo Galabra, financiado parcialmente polo Ministerio de Ciencia y Tecnología do governo da Espanha entre 2009-2011 (FFI2008-05335)
Idioma: Gallego
Com base na análise do processo de construçom do Sistema Literário Galego entre 1974 e 1978, o livro estuda a estrutura, a evoluçom, a distribuiçom social e geocultural, as relaçons internas e externas, e as normas e os materiais com que som estabelecidas as margens desse sistema deficitário. O estudo ocupa-se, aliás, dum período histórico caracterizado pola forte mudança política e em que som fabricadas ou socializadas no espaço político e cultural da Galiza um conjunto alargado de ideias em grande medida ainda hoje vigorantes. Para além de analisar as tomadas de posiçom, os programas e as estratégias planificadoras com que os grupos ativos nos campos político e cultural da Galiza do final do franquismo pretendem balizar e identificar a comunidade galega, umha leitura desde o presente pode, quiçá, ajudar a entender as posiçons ocupadas na Galiza autonómica por esses grupos, assim como o relativo sucesso ou fracasso das suas ideias e estratégias político-culturais em relaçom com o grau de naturalizaçom delas na sociedade galega. Quiçá, até, essa leitura seja oportuna para nos perguntarmos em que medida as ideias e estratégias que hoje nos construem garantem a soberania e a viabilidade da Galiza como comunidade político-cultural diferenciada, e de que maneira elas contribuem, ou nom, para o bem comum. Roberto Samartim (Redondela, 1971) formou-se em Filologia Galega, Filologia Portuguesa e em Estudos Clássicos e Medievais na Universidade de Santiago de Compostela (USC), onde se doutorou em 2010 com a tese que está na origem deste livro. Desde 2006 é professor na Faculdade de Filologia da Universidade da Corunha (UdC). Integra o Grupo Galabra de Estudos na Cultura (na USC e na UMinho) e o Grupo de Estudos Territoriais da UdC. Este livro faz parte dos resultados do projeto de investigaçom FISEMPOGA, do Grupo Galabra, financiado parcialmente polo Ministerio de Ciencia y Tecnología do governo da Espanha entre 2009-2011 (FFI2008-05335)
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Editorial: LaioventoIdioma: Gallego