Antes chamada Lusofonia.
“Na época do global e o rápido, a voz de Galeguia volta para o passado, joga com os mitos e tece cumplicidades entre o povo galego e o português, esses que mantêm um longe-perto inquietante.”
...
Pedro Miguel Rocha, escritor português: “A intensa e apaixonante obra Galeguia provoca-nos saudades e, portanto, a ela teremos de regressar uma e outra vez.
“Delmar Maia Gonçalves, escritor e presidente do Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora: “Um poeta visionário e como todos os verdadeiros poetas, um intérprete da história; um poeta que aponta caminhos... Tenho por certo que a irmandade fraterna dos nossos povos é factual e indesmentível.”
Teresa Moure, escritora galega e professora na Universidade de Santiago de Compostela: “Na época do global e o rápido, a voz de Galeguia volta para o passado, joga com os mitos e tece cumplicidades entre o povo galego e o português, esses que mantêm um longe-perto inquietante.”
José Fanha, poeta e escritor português: “Ao entrarmos na palavra de Manuel Miragaia somos desde logo arrebatados pela paixão que o faz construir a sua identidade humana e poética de uma forma belíssima. Galeguia é um canto à língua e à cultura comuns que partindo do Norte Ibérico, a Galiza, se espalhou até ao Algarve e, depois, pelo mundo fora, América, África e Ásia, tomando novas músicas, misturando outros deuses, inventando identidades que, sendo novas não deixam de estar umbilicalmente ligadas àquelas de onde um dia partiram.”
Manuel Miragaia
Manuel Miragaia Doldán.
Nado na cidade da Corunha. Licenciado em Filosofia pela Universidade de Santiago de Compostela. Trabalha de professor de Filosofia no ensino público.
Realizou trabalhos de investigação e de inovação educativa, deu cursos acerca do anterior, atuou como conferencista e em inúmeros recitais de poesia com as suas próprias composições.
Tem publicados os livros “Génese e Apocalipse” (poesia) e “Manual para escritores e outras sátiras” (narrativa), além do ensaio “A realidade portuguesa no pensamento galeguista”. Participou como articulista desde moço em diversos jornais e revistas, alcançando mais de mil artigos publicados, todos na nossa língua.
No entanto, do que mais se reconhece e orgulha é pela sua atividade ao longo da vida a favor da língua galega, do reintegracionismo e do galeguismo. Neste sentido haveria de citar como exemplo a AGAL, da que foi em 1981 um dos seus cinco fundadores.
____
Editorial: Chiado