Alinhamento de países e guerra fria, competitividade entre o bloco socialista e o bloco capitalista, confrontados no campo ideológico mas também no tecnológico e no militar. Paralelamente, produzia-se um conflito subterrâneo que rompia as fronteiras geográficas: filosofias dissidentes introduziam esse cerne ideológico em novas esferas do pensamento; contraofensivas, como as políticas do bemestar, controlavam o avanço do socialismo em países capitalistas; conceções artísticas, símbolos e vanguardas sociais desenhavam um novo mundo. Tudo ficou alterado. Cem anos depois, a velha guarda comunista aproveitará para reivindicar o legado transformador do bolchevismo; o pensamento ultra-liberal para expor à luz alguns episódios de violência e opressão na sua face mais escura.
Este livro pretende ser o contributo galego para essa necessária revisão; uma maneira de participar neste território da Galiza na voragem, se não daqueles acontecimentos, sim da reflexão sobre o seu impacto histórico e ideológico. Bolchevismo e bolchevismo na Galiza.
Duas editoras, a Xerais e a Através, aceitaram um plano sem precedentes: construírem juntas um único livro em dois volumes, marcando uma via de confluência e de inspiração para a convivência das tradições políticas e ortográficas de quem defende neste país a vitalidade da nossa língua e do ensaio redigido nela.
AUTORES:
– Maurício Castro (Professor de português e membro do Coletivo Editor do Diário Liberdade) – Margarida Corral Sánchez (Socióloga e Secretária de Mulher da CIG) – Aurora Marco (Historiadora) – Dionísio Pereira (Historiador) – Eliseo Fernández (Bibliotecário e investigador) – Mario Regueira (Escritor e investigador) – Joel R. Gômez (Jornalista e investigador) – José Emílio Vicente (Jornalista) – Xosé Mexuto (Jornalista. Diretor do jornal Sermos Galiza) – Carlos F. Velasco Souto (Professor Titular de História Contemporânea na UDC) – Teresa Moure (Professora Titular de Linguística na USC e escritora)____
Editorial: AtravésIdioma: Gallego