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RETRATO DO COLONIZADO

€14,90
ISBN 8484873365
Considerado um dos estudos psicológicos mais penetrantes jamais realizados sobre a opressom, esta obra tornou-se um clássico da literatura anticolonial e, como tal, é livro de releitura que conserva a sua capacidade de explicaçom e a sua validez, apesar do tempo decorrido. Proibido polos governos coloniais e confiscado polas suas polícias, esta obra converteu-se em leitura obrigada e instrumento de conscientizaçom dos militantes colonizados.

A Editorial Laiovento honra-se em dar a conhecer, em galego, Retrado do Colonizado precedido do Retrato do Colonizador de Albert Memmi no qüinquagésimo aniversário da sua primeira ediçom por Jean Jacques Pauvert (1966). Prologado na versom francesa por Jean-Paul Sartre e na inglesa por Nadine Gordimer, prémio Nobel de Literatura em 1991, este livro encontra- se entre as cem obras que marcárom o século XX, segundo a socióloga Catherine Déchamp-Le Roux. Considerado um dos estudos psicológicos mais penetrantes jamais realizados sobre a opressom, esta obra tornou-se um clássico da literatura anticolonial e, como tal, é livro de releitura que conserva a sua capacidade de explicaçom e a sua validez, apesar do tempo decorrido. Proibido polos governos coloniais e confiscado polas suas polícias, esta obra converteu-se em leitura obrigada e instrumento de conscientizaçom dos militantes colonizados. O mais surpreendente é que gente tam díspar como um canadiano, um magrebi ou um japonês se vissem refletidos no retrato do colonizado. Para um galego, por momentos, mesmo parece que a pluma de Memmi fosse guiada polo próprio Castelao, que, trinta anos antes, escrevia: «Prohibíchedes o galego nas escolas para producir no espíritu dos nosos rapaces un complexo de inferioridade, facéndolles crer que falar galego era falar mal e que falar castelán era falar ben. Expulsáchedes o galego das igrexas, facendo que os representantes de Cristo explicaran o Evanxeo no idioma ofi cial, que o pobo non falaba nin comprendía ben. Refugáchedes o galego ante os Tribunais de xustiza e chegáchedes a castelanizar barbaramente as toponimias galegas». Descatalogada desde hai anos, tanto em espanhol como em português, careceu no nosso país da difusom que merecia. Injusta ou deliberadamente esquecida, esta obra é um inestimável contributo para que as novas geraçons conheçam  

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Editorial: Laiovento
Idioma: Gallego